Hymnus Nationalis Brasiliensis

(Redirectum de Hymnus Brasiliensis)

"Hymnus Brasiliensis" est hymnus nationalis Brasiliensis, qui a Francisco Emmanuele da Silva (1795–1865) libertatis Brasiliae commemorandae causa anno 1822 composita est. Ioachim Osorius Duque Estrada (18701927) verba anno 1908 scripsit, quae Mendes de Aguiar in Latinam vertit.

Verba recensere

Audierunt Ypirangae ripae placidae,
Heroicae gentis validum clamorem,
Solisque libertatis flammae fulgidae
Sparsere Patria in caelos tum fulgorem.

Pignus vero aequalitatis
Possidere si potuimus brachio forti,
Almo gremio in libertatis,
Audens sese offert ipsi pectus morti!

O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!

Brasilia, somnium tensum, flamma vivida,
Amorem ferens spemque ad orbis claustrum,
Si pulchri caeli alacritate limpida,
Splendescit almum, fulgens, Crucis plaustrum.

Ex propria gigas positus natura,
Impavida, fortisque, ingensque moles,
Te magnam praevidebunt jam futura.

Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,
Es Patria electa!

Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!

In cunis semper strata mire splendidis,
Sonante mari, caeli albo profundi,
Effulges, o Brasilia, flos Americae,
A sole irradiata Novi Mundi!

Ceterisque in orbi plagis
Tui rident agri florum ditiores;
Tenent silvae in vitam magis,
Magis tenet tuo sinu vita amores.

O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!

Brasilia, aeterni amoris fiat symbolum,
Quod affers tecum, labarum stellatum,
En dicat aurea viridisque flammula
Ventura pax decusque superatum.

Si vero tollis Themis clavam fortem,
Non filios tuos videbis vacillantes,
Aut, in amando te, timentes mortem.

Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,
Es Patria electa!

Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!

Lusitane

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da pátria nesse instante

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó liberdade
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do cruzeiro resplandece

Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar e à luz do céu profundo
Fulguras, ó Brasil, florão da América
Iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores
"Nossos bosques têm mais vida"
"Nossa vida" no teu seio "mais amores"

Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado

Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!

Nexus externus recensere